segunda-feira, março 31, 2003

Nunca comprem nada da Philips.

Comprei um aparelho de som da marca há aproximadamente um ano, durante esse ano o aparelho foi pelo menos três vezes à oficina autorizada, chegando em uma delas a ficar três meses por lá.

Com um serviço sofrível, podendo ser comparado a uma instituição pública, já que é a unica oficina autorizada da cidade (Florianópolis não é uma cidade tão pequena assim) e todos são obrigados a levar os produtos lá.

Agora foi de novo, dia 18 deixei o aparelho lá e me foi prometido um retorno em 5 dias, que não aconteceu, hoje liguei para saber o que estava acontecendo e fui informado que a garantia expirou. O aparelho passou a garantia toda na oficina para sair defeituoso.

Reclamei com o CIC da Philips (já antes de levar o aparelho até a oficina) e pelo menos até agora nada.

Não acredito muito nessa coisa de "direito do consumidor", prefiro acreditar que é interesse da empresa. ter credibilidade junto aos consumidores, mas parece que a Philips não está muito preocupada com essa credibilidade. Nunca mais comprarei nada da marca Philips, e aconselho a todos que conheço, ou não, a fazer o mesmo, se não quiserem se incomodar.

E a Síria continua tentando furar a fila para ser a proxima:
Armas proibidas do Iraque estão na Síria, acusa Israel.

Sempre ouvi falar que o serviço secreto israelense (Mossad) era um dos melhores, se não o melhor, do mundo...

Nunca li a revista Caros Amigos, por uma questão de higiene.
Mas creio que agora tenho uma idéia de como ela é:
É só ler a revista Istoé.
As duas devem estar no mesmo nível.
Não sei o que aconteceu nos ultimos tempos, mas não acredito que possa existir alguma coisa abaixo dessa revista, tanto em questão de "esquerdices" e de antiamericanismo, quanto de baixeza moral.

domingo, março 30, 2003

Lucas Mendes reproduziu o e-mail de um amigo, reclamando do jornalismo tendencioso e, como não poderia deixar de ser, antiamericano, feito pela Rede Globo. Em especial o canal GloboNews, da TV a cabo.

Aproveito pra acrescentar algumas particularidades que me chamaram a atenção (que percebi porque não sei assistir a apenas um canal, estou sempre trocando):

Quando se trata de jornalismo "ao vivo", com noticias de acontecimentos recentes, quase "instantaneos", parece que os "jornalistas" do canal tem um monitor a sua frente, no qual assistem a CNN e repassam as informações. Até aí não seria problema quase nenhum, o problema é assistir a mesma notícia uma hora depois (para quem não conhece, o canal repete o jornal a cada hora, acrescentando apenas as informações conseguidas nesse intervalo, ou seja, quase nada). Quando a notícia é apresentada "instantaneamente", é praticamente uma tradução (nunca bem feita) da informação noticiada na CNN, mas uma hora mais tarde, depois que tiveram tempo de mastigar a notícia, ela vem completamente diferente, cheia de informações diferentes e insinuações ridículas.

Quando o assunto são coletivas ou informações vindas de "orgãos oficiais" fica claro uma coisa: Tudo o que é dito pelos aliados é citado com um tom de desconfiança, enquanto o que é dito por iraquianos é tratado como a mais absoluta verdade, principalmente quando se trata de números.

Isso vale também para a imprensa, apesar de basear seu jornal quase todo na CNN, sempre se cita a mesma como fonte no intuito de gerar desconfiança na credibilidade da informação, enquanto tudo o que é apresentado pelos canais arabes: Al Jazeera, canal estatal iraquiano e etc.; é tratado como verdade absoluta, muitas vezes sem nem a necessidade de se citar a fonte. Lembrando ainda que as informações vindas dos canais arabes são conseguidas assistindo a propria CNN.

Nada pra fazer e uma camera digital na mão:


Essa é a minha cadela, Brigitte, mas a culpa do nome não é minha, minha irmã e minha mãe que acharam ela parecida com a Brigitte Bardot depois de velha, com a cara enrugada...

sexta-feira, março 28, 2003


(Lembrando que "liberal" nos E.U.A. é sinônimo de esquerdista)

quinta-feira, março 27, 2003

James Taranto unindo o útil ao agradável: lembra que dificilmente uma intervenção militar atinge seu objetivo em tão pouco tempo, como querem os que acham que a guerra já levou tempo demais, e aproveita para fazer piada com os franceses...

As The Weekly Standard's Jonathan Last points out, in the history of military routs, hardly any have taken less than eight days. The 1983 liberation of tiny Grenada, for example, took 10 days:

Still not convinced? Consider the greatest military collapse of modern times, the infamous French fold at the start of World War II. Germany invaded France on May 10, 1940, didn't get to Paris until June 14, and didn't get a French surrender until June 22.

Even the French--the French!--were able to hold out for 44 days. If Saddam prolongs the fighting for another 5 weeks, all he will be doing is rising to the level of military competence set by France.

A foto ao lado tirei dessa galeria de fotos de manifestações de esquerda nos EUA, em uma página cujo lema é "Fighting the Left, Doing the Right thing" . A melhor parte das fotos são as legendas, colocadas pelo proprio site. A pagina é muito interessante, e tem também uma galeria com fotos das manifestações feitas por eles. Muito boas também.

A foto é de um panfleto distribuído pelos esquerdistas, comparando Colin Powell a um macaco. Acima do macaco está escrito "You have food...I take it", e acima de Colin Powell "You have oil...we take it". Na parte de baixo a pergunta: "Evolution? Or time for another revolution!"

Imagine quantas prisões por racismo ele não causaria se fosse uma manifestação de "direita"...

Alguns exemplos de cartazes dos membros da Protest Warrior

"Except for ending Slavery, Nazism, Fascism and Communism. War has never solved anything."
"Saddam only kills his own people, it's none of our business!"
"Communism has only killed 100 million people. Let's give it another chance!"

É verdade que o comunismo está longe de terminar mas...não vamos estragar a "piada".

terça-feira, março 25, 2003

Piadinha do BOWT:

It seems like a good portion of the National Football League has gotten involved in fighting this war. Along with the Dolphins*, we have the Jets and the Patriots, and of course President Bush is both a Cowboy and a Texan.

* - golfinhos estão sendo utilizados para procurar minas submarinas no porto de Hmm Qasr

Sobre as imagens do POWs mostradas nas TVs, a comparação entre o que fazem os americanos e os iraquianos chega a ser ridícula:

Uma coisa é filmar, com uma relativa distancia os prisioneiros, outra é segurar o rosto do prisioneiro e obriga-lo a virar para a câmera e responder perguntas.

Outra questão que a mídia parece de novo "esquecer": Os governos americano e inglês não controlam as imagens transmitidas pelos canais de TV. Ao contrário das imagens transmitidas pelo canal estatal iraquiano.

Além do que, pelo que entendi, a convenção de Genebra proibe imagens que possam identificar os prisioneiros. Bom, alguém aí consegue diferenciar um prisioneiro iraquiano de outro?
Para mim são todos iguais: cara cheia de areia e bigode...

segunda-feira, março 24, 2003

Os contra alguma coisa são sempre maioria. Os "a favor" sempre saem perdendo, já que, sendo a favor de uma situação que já está em curso não há porque se manifestar. Mesmo assim pessoas sairam às ruas nos EUA para demonstrar apoio às tropas americanas e ao seu presidente.

A unica menção a isso feita por aqui foi uma "reclamação" de que as redes de TV americanas estavam tratando como de mesma importancia as duas (as a favor e as contra).

A mídia mostra como "vontade da população" qualquer manifestação de duas pessoas. Se for contra, é claro.

Aqui só há espaço para as manifestações dos contra, com foco especial para as manifestações nos EUA, querendo fazer pensar que o povo americano é contra a guerra. O que todos sabem, é mentira.

Qualquer manifestação, tanto contra quanto a favor não representa a vontade de ninguém além dos que lá estão protestando.

O dia em que houver uma manifestação com a metade da população, mais um, eu vou considerar como "vontade da maioria", até lá não.

domingo, março 23, 2003

Buscas estranhas que vieram parar aqui nº5:

- como diz o outro
- blogspot + economia + Portugal + Bush
- muro de encaixe
- O que leva plantar transgênicos na Espanha
- russia pés guerra

Tem circulado pela internet um e-mail que, como vários outros, diz saber o "verdadeiro" motivo da guerra.

O motivo seria a troca da moeda utilizada na cotação e comercialização do petróleo, do Dolar para o Euro. Troca essa que já teria sido feita pelo Iraque (o e-mail cita até a data, mas eu não lembro) e desencadeado uma discussão na Opep, para para mudar do "padão Dolar" para o "padrão Euro". Troca essa que acarretaria uma desvalorização em torno de 40% do dolar, o que praticamente quebraria a economia americana. Por isso Bush atacaria o Iraque como exemplo do aconteceria com os outros países se tomassem a mesma decisão.

Não sei porque esse e-mail está tendo uma repercussão tão grande, ele é tão ridículo, se não mais, que todos os outros boatos espalhados pela internet.

O Iraque sofre um embargo econômico imposto pela ONU, não podendo assim comercializar seu petróleo, que só sai do país através de "programas humanitários" da propria ONU (Oil for Food) em troca de comida e medicamentos, ou através de contrabando e portanto não adota padrão nenhum, o que torna uma suposta "troca de padrão" uma grande mentira.

Acredito que toda pessoa com um mínimo de informação sabe do embargo, só não sei porque ele é convenientemente esquecido quando as pessoas recebem esse e-mail, ou simplesmente esquecem de relacionar as duas informações. O que eu definiria com pura e simples burrice, ou qualquer outra palavra que signifique o oposto de inteligência, que para mim sempre foi a capacidade de relacionar informações.

Já recebi varias "versões" desse e-mail, uma delas dizia ainda que essa informação não foi divulgada na grande mídia pois o governo americano impede que isso aconteça. Tenho uma explicação mais simples: a mídia simplesmente ignora essa informação como o faz com uma infinidade de boatos que são espalhados diariamente pela internet. Apesar de tudo, ainda existem agencias que publicam essa besteira, normalmente agencias conhecidas por seu "esquerdismo" explícito e anti-americanismo raivoso, como foi o caso da Istoé Dinheiro.

sexta-feira, março 21, 2003

Encontrei isso no blog do Alexandre.
É um mp3 de 6 minutos (2,5 Mb) com um imigrante iraquiano discutindo com uma "pacifista" em um programa de rádio.
Pode demorar um pouco, mas vale a pena, é muito bom, e engraçado.

A discussão gira em torno de uma pergunta feita pelo iraquiano, que a pacifista não consegue responder:
"How exactly will leaving Saddam in power promote peace and justice in Iraq?"

Transgênicos II

Recebi por e-mail um artigo sobre alimentos transgênicos, criticando-os, é claro.
Depois de apresentar vários casos (que não parecem ter relação nenhuma com os trangênicos utilizados hoje em dia, parecem mais experiencias mal sucedidas com trangênicos, repletos - os causos - de termos técnicos que estão lá provavelmente para dar um ar de superioridade ao autor, que sabe que a grande maioria dos leitores não vai saber do que se trata) ele mostra a que veio:

"A planta transgênica é considerada um organismo artificial. Por ser criada por um empresa pode ser patenteada. Para plantar um organismo patenteado o agricultor deve pagar o preço da semente e mais uma taxa pelo uso da tecnologia. Devido a contaminação das espécies naturais com os genes dos transgênicos, através da polinização, as plantas naturais contaminadas tornam-se organismos cobertos por uma patente e o agricultor sujeito a ser processado pelo uso da tecnologia.

Mentira enorme essa de aumento de produção, mais nutritivos ou redução do uso de venenos. O objetivo é dominar todos os agricultores do mundo através da patente das plantas cultivadas como o arroz, feijão, trigo, batata. Iniciaram pelas quatro plantas mais cultivadas em todo o mundo: milho, soja, batata e algodão."

A introdução dos transgênicos no Brasil significaria um lucro estimado em bilhões para estas empresas multinacionais.


É uma conspiração das malditas multinacionais sedentas pelo lucro para dominar o mundo!
Ainda bem que ele nos avisou!

(Como recebi o artigo por e-mail tive que fazer uma pagina com ele, já que ele é um tanto extenso e eu não queria coloca-lo na integra aqui.)

quinta-feira, março 20, 2003

Acho que já deu para perceber que sou "a favor" da guerra, dessa guerra, mas eu não gosto do colocar assim, sendo "a favor" ou "contra", até porque a minha opinião não interessa a absolutamente ninguém.

Mas com uma coisa eu concordo, e é o único ponto que me faz defender a guerra:
Os americanos têm razão em querer a guerra.
Não importando aí a opinião de ninguém mais.
Eles viram sua invulneranbilidade cair literalmente por terra nos ataques de 11 de setembro, e vão fazer o que puderem para que isso não aconteça de novo, e no caso dos americanos, a maior potência mundial tanto bélica quanto econômica, eles podem bastante.

Nem que para isso seja necessário eliminar todos os regimes hostis aos EUA, e é isso que eles estão fazendo, começaram pelo Afeganistão, partiram agora para o Iraque e certamente não vão parar por aí. Não sei quem serão os proximos, mas não fui o único a perceber isso, Coréia do Norte e Irã também o perceberam e por isso estão usando um tom mais agressivo, vendo a possibilidade de serem os proximos.

Não é coincidencia que os regimes hostis aos EUA sejam quase todos ditaduras, até porque é uma postura difícil de ser adotada por uma democracia.

Uma das coisas que os fazerm odiar os EUA é exatamente a promessa de liberdade.
A mesma liberdade que me faz ficar no lado dos americanos...

Guerra, guerra, guerra.
Esse assunto já está começando a encher o saco...
Mas está acontecendo alguma outra coisa no mundo?
Parece que o mundo fica em stand by quando há uma guerra, esperando o desfecho para saber que direção tomar...

A maioria dos jornais brasileiros apresenta como uma atitude completamente inesperada do mercado a baixa do preço do petróleo logo quando a guerra está prestes a começar.
Não sei se por preguiça de pensar ou falta de informação, mas para mim é a coisa mais logica do mundo.

Se os nossos grandes jornalistas (aquele pessoal que sai da univerisdade com um diploma que os autoriza a falar sobre qualquer assunto, sem a necessidade de conhecimento sobre o tal.) não se deram conta, o Iraque vive um embargo econômico que o proíbe de comercializar com outros países, incluido aí, o petróleo.

Após a libertação do Iraque, que se espera que seja rápida e tem tudo para ser, provavelmente o embargo (que não foi imposto apenas pelos EUA e sim pela ONU) acabará e o Iraque poderá voltar a comercializar o seu petróleo, aumentando significativamente a oferta de petróleo no mercado, e portanto diminuindo o preço.

A guerra será rápida, o maior desafio - se não o único - dos americanos será evitar que outro regime ditatorial se forme no Iraque, que tem maioria xiita, e uma ditadura xiita seria pior que a de Saddam Hussein, que é sunita. O problema fica ainda maior porque as vezes parece que o pessoal "daquelas bandas" não se preocupa muito com ditaduras, e as vezes parece até gostar delas...

Segunda vítima dos protestos:

Iraq War Protester Dies in Golden Gate Bridge Fall.
A man protesting the looming U.S. war on Iraq fell to his death from San Francisco's famed Golden Gate Bridge on Wednesday as he was hanging a banner, officials said. "He appears to have been hanging a banner of some kind," said California Highway Patrol officer Timothy Willock. "We're not sure if he decided to jump or slipped while he was, you know, hanging the banner. That's unclear right now."

Hans Blix diz que é pouco provavel que o Iraque use armas químicas.

Chief U.N. inspector Hans Blix said on Tuesday he doubted Iraq would use chemical or biological weapons in a war with a U.S.-led coalition, or world opinion would turn against Baghdad.

Ou seja, para fazer essa afirmação ele sabe que o Iraque tem armas químicas, senão não faria sentido discutir se eles usariam ou não uma coisa que eles não possuem...

Para mim, e para muita gente, era obvio desde o princípio que o Iraque possuia armas químicas e biológicas, mas vejo muita gente falando coisas do tipo: "Se o Iraque não tiver armas químicas os americanos vão usa-las e colocar a culpa nos iraquianos para que a opinião pública vire contra eles".
Não preciso dizer que é besteira...

Começou.
Agora façam as suas apostas.
Eu digo que a guerra não passa do dia 28.
Apesar de ter errado todas as previsões que fiz até agora, prometo que um dia ainda acerto...

terça-feira, março 18, 2003

Na foto ao lado, Rachel Corrie (a jovem americana de 23 anos que morreu atropelada quando tentava impedir uma retro-escavadeira israelense de destruir a casa de um suspeito de terrorismo) em um protesto no dia quinze de fevereiro desse ano, queimando uma bandeira americana. (Na verdade um desenho, muito mal feito em uma folha de papel, representando a bandeira americana, mas bom, "o que vale é a intenção".)

Pacifista?

(na foto, ou aqui, tem um link para a foto ampliada.)

Alguns dos países que já demonstraram apoio ao uso da força para o desarmamento do Iraque:

Inglaterra, Espanha, Portugal, Bulgária, Kuweit, Australia, Japão, Hungria, República Tcheca, Polônia, Israel, Dinamarca, Itália, Letônia, Lituânia, Estônia, Romênia, Eslováquia, Eslovênia, Albânia, Croácia, Macedônia, update*: Azerbaijão, Colombia, El Savador. Eritrea, Etiopia, Georgia, Coréia do Sul, Latvia, Nicaragua, Filipinas, Turquia e Uzbequistão.

Ainda assim a mídia não para de insinuar que apenas os americanos querem a guerra, indo contra todo o resto do mundo.
Alias, nem os americanos. A segunda etapa da campanha de desinformação é mostrar como os americanos também não querem a guerra, só os "falcões" querem.

Vale ainda lembrar que grande parte desses países passaram por duras ditaduras, o que provavelmente tem grande influencia na sua decisão.

* = segundo a declaração de Colin Powell

domingo, março 16, 2003

U.S. Protester Killed by Bulldozer in Gaza.
"An American woman in Gaza to protest Israeli operations was killed Sunday when she was run over by an Israeli bulldozer. Rachel Corrie, 23, had been trying to stop the bulldozer from tearing down a building in the Rafah refugee camp"

Pode parecer insensivel, mas confesso que abri um sorriso ao ler essa notícia. Explico:
Uma das formas de protesto que mais me irritam, independente da causa, é se colocar na frente de algo ou alguém, impedindo a passagem. E essa ainda é considerada uma "forma pacífica" de protesto. Eu não acho: utiliza-se força, apenas não há movimento. No caso de protestos que bloqueiam estradas, considero uma violência sem tamanho, e normalmente praticada contra quem não tem culpa alguma.

A reportagem ainda tem algum exagero:
"...and the bulldozer didn't stop at all. It had completely run over her and then it reversed and ran back over her."

sexta-feira, março 14, 2003

Alguma dúvida que Saddam Hussein apoia o terrorismo?

Families of Palestinians killed by Israel received $245,000 in checks from Saddam Hussein on Wednesday, underscoring the Iraqi leader's continued support for a Palestinian revolt as he faces the prospect of a U.S.-led war.
A family of a Palestinian suicide bomber received a check for $25,000 and 22 families of militants killed in fighting or of civilians killed during Israeli army offensives, incursions or air strikes got $10,000 each.


Notem que, para a Reuters os homens bomba são "palestinos mortos por Israel" ...

Venezuelan strike boss granted Costa Rica asylum

Pelo visto o "modelo cubano" de democracia já está começando a funcionar na Venezuela.
O próximo passo é o paredon.

Guerra pode começar na terça-feira.
Só esperar...

quinta-feira, março 13, 2003

Quem melhor do que um russo para dizer porque a guerra é necessária:

"Nossa própria experiência sob o regime da URSS, não menos perverso, nos ensinou que a liberdade é uma das poucas coisas deste mundo pelas quais vale a pena lutar e morrer. E quanto mais rápido lutarmos, melhor: como a história já provou mais de uma vez, esses regimes não nos dão outra opção que não seja confrontá-los e destrui-los, pois são, por natureza, opressivos internamente e agressivos externamente." Vladimir Bukovsky.

quarta-feira, março 12, 2003

Algo a aprender com os canadenses:
"Rich Canadians think hard work is the key to success, while poor Canadians think a university education is what counts"

Imagino uma pesquisa dessas por aqui. Provavelmente tanto os ricos quanto os pobres concordariam que o caminho do sucesso é o Estado. Mas se esse fosse excluído da lista de possibilidades, certamente ficariam com a universidade. Pública é claro...

terça-feira, março 11, 2003

Não encontrei uma imagem da cena em que o rato pula de paraquedas...Mais BOWT:

"Pravda carries an amusing "report" purportedly from "Dominican Sister Sharine, Iraqi, [who] lives in Baghad." She claims that "one of the main causes of the hunger which afflicts the Iraqi people is the policy adopted by the USA, for more than eight years now, of sending viruses against Iraqi crops and the policy of dropping thousands of mice by parachute to destroy what little we have."

Tsc, tsc, como esses americanos são malvados...

Mousepad: US$12.49James Taranto, no Best of Web Today (de ontem):
"The joke has it that it would be helpful to have the French on board in the
liberation of Iraq so that they can teach Saddam's soldiers how to surrender."


Mas acho que os iraquianos não precisam dessa lição:
"Terrified Iraqi soldiers have crossed the Kuwait border and tried to surrender to British forces - because they thought the war had already started"

Eu só não queria estar na pele desses soldados depois de voltarem ao Iraque...

Brasão do clã MacDonald (Escócia), especial para o Polzonoff que gosta de brasões...Meu nome é Giovani.
Em alguns comentários vejo as pessoas me chamando de Giovanni (com dois enes), o que não está totalmente incorreto, mas não é o que consta na minha certidão de nascimento (Apenas por favor não colquem nenhum "e" no lugar de algum "i", isso sim eu considero um insulto). Meu nome foi dado em homenagem ao meu bisavo italiano, Giovanni Caruso MacDonald, mas acho que na hora do registro meu pai estava com preguiça ou algo assim e "esqueceu" o segundo ene.
O Giovanni, que em uma tradução grosseira do italiano significaria João, passou a ser giovani, que significa, em italiano, jovem.
Melhor assim, serei jovem para sempre...

segunda-feira, março 10, 2003

Vou demorar para entender a raiva dos ecologistas e esquerdistas em geral ante os trangênicos. Será pura tecnofobia?

A hipótese de que os trangênicos possam fazer algum mal à saúde é ridícula. Primeiro porque nenhum mal nunca foi confirmado, e segundo porque, mesmo que fosse, em última análise, tudo faz mal, assim como tudo causa câncer: ar, carne, água, McDonald's, alface...

Outra, que fica limitada praticamente aos ecologistas (lembrando que todos ecologistas são esquerdistas, mas nem todos esquerdistas são ecologistas, sendo que os últimos apenas se aproveitam das causas dos primeiros quando conveniente) é que os transgênicos possam causar algum tipo de agressão ao ecossistema. Nada nunca foi comprovado quanto a isso, mas uma coisa foi: Uma das maiores vantagens dos trangênicos é terem seu custo mais baixo devido a maior produtividade e maior resistência. Resistência essa, que é o maior fator responsável pela redução nos custos, já que a utilização de agrotóxicos é praticamente dispensada. Será que os ecologistas preferem que os agricultores utilizem mais agrotóxicos?

A terceira, de que como as sementes transgênicas não geram novas sementes, em caso de "popularização" dos transgênicos haveria uma escassez de sementes, cuja produção se concentraria nas mãos dos laboratórios produtores de sementes transgênicas, em forma de monopólio. Monopólio esse que depois de consolidado levaria os insaciáveis donos de laboratórios (esses porcos capitalistas sedentos pelo lucro) a aumentar o preço das sementes indefinidamente. Uma besteira sem tamanho, o Mercado sabe muito bem regular essas situações.

O problema é que essas mesmas pessoas que discursam tão agressivamente contra os trangênicos são as mesmas que defendem a estatização em massa, e em um cenário em que o Estado controla tudo, e os laboratórios são subordinados ao Estado, o Mercado fica incapacitado de regular essa situação. Deve ser essa a preocupação deles...

Apesar de ter quase certeza que a maioria dos esquerdistas nunca parou para pensar nessa terceira hipótese, que é a única que eu considero "compreensível", em se tratando de esquerdistas, mas não por isso menos ridícula, então continuo sem entender...

Cotas de novo.
Agora pelo menos é mais uma gota de razão nesse mar de...deixa pra lá.

sábado, março 08, 2003

O Polzonoff, que apesar de algumas discordancias continua muito bom:

Digam-me que estou errado. Digam-me, por favor. A Beija-Flor foi campeã do Carnaval do Rio este ano. A Beija-Flor trazia num de seus carros um boneco gigante de Lula. O enredo da Beija-Flor falava sobre fome. Lula tem um programa chamado Fome Zero que é assim um abre-alas do seu governo. Lula, por sinal, torce para a Beija-Flor. E a Beija-Flor ganhou o Carnaval deste ano. Digam-me que estou errado, por favor.

sexta-feira, março 07, 2003

Como será que é o "Jornal Nacional" cubano?
Acho que se mandassem o brasileiro para a censura do partidão de lá ele (o Jornal Nacional brasileiro) passaria praticamente intacto...

Novamente sobre as cotas:
Será que vale ir para a praia pegar sol antes de preencher a inscrição?

Quem precisa de piadas de português quando um deles dá uma entrevista como essa?
(O português em questão é líder do PCP)
Algumas pérolas da entrevista:
"Tenho dúvidas que a Coréia do Norte não seja uma democracia."
"...julgo que não há presos políticos em Cuba"

O resto da entrevista não é menos hilário...

Na foto, em pé discursando com um cravo na lapela está o Presidente português, ao seu lado, com os dois indicadores no nariz e olhos fechados, o Presidente da assembléia...

(tudo encontrado nesse blog)

quinta-feira, março 06, 2003

Leio na newsletter do Opinion Journal sobre o fracasso de uma manifestação marcada para o dia 5 de março, quarta feira, da qual deveriam participar grande parte dos estudantes das escolas e universidades americanas.
Na newsletter os números de algumas universidades, tendo como fontes a CNN, o Daily Californian e o Daily Targum:

Nome da Universidade
Total de estudantes
Manifestantes
Porcentagem dos "não-manifestantes"
Stanford University
7,886
300
96.20%
University of Maryland
24,638
500
97.97%
Marquette University
7,496
40
99.47%
Penn State University
34,406
1,500
95.64%
Miami University (Ohio)
14,914
125
99.16%
University of North Carolina (Chapel Hill)
15,608
100
99.36%
Virginia Commonwealth University
16,505
2
99.99%
Rice University
2,856
200
93.00%
New York University
18,628
100
99.46%
University of California (Berkeley)
22,593
300
98.67%
Rutgers University
27,939
80
99.71%

A manifestação organizada por uma tal de NYSPC (National Youth and Student Peace Coalition) chamou-se "Books not Bombs".

A parte engraçada fica por conta de Joshua Claybourn, que "inventou" a NYSWC (National Youth and Student War Coalition), e convocou todos os jovens a participarem de uma manifestação pela guerra, nos dias 7 e 8 de março, nos bares, bebendo cerveja para comemorar sua liberdade, liberdade essa que os iraquianos não possuem. O nome da manifestação seria (será?) "Beer for Bombs".
Muito mais criativo.

Outro exemplo de apoio à guerra bem humorado é a "campanha" First Iraq, Then France, com produtos que "podem" ser comprados via internet aqui ou na foto do boné ali ao lado. (Eu acredito que seja apenas uma brincadeira, até porque as fotos são montagens, mas...)

Enquanto isso grande parte dos brasileiros ainda pensa que "até os americanos" são contra a guerra, "que só aquele caipira maluco do Bush quer"...

O Movimento dos Sem-Terra (MST) está articulando para o mês de abril uma jornada de lutas em todo o País. Segundo um dos dirigentes nacionais do MST, João Paulo Rodrigues, o mote da jornada de luta será “tolerância zero com o latifúndio”.

Essa ultima parte me dá medo: "tolerância zero com o latifúndio".
Já não interessa mais nem se é produtivo ou não.
O Paraíso do MST com certeza seria o Inferno para nosso Presidente, se ele realmente estiver preocupado com a fome (ainda não descartei completamente essa hipótese), os latifundios produzem mais e mais barato que os minifundios, o que leva à abundancia e ao consequente barateio dos alimentos.

É obvio, eu sei, mas eu queria escrever alguma coisa para mostrar que ainda estou vivo, seja isso bom ou ruim...