Jornal da Globo ontem:
"...o que ficou claro é que o povo brasileiro não aceita mais aumento dos impostos sem uma justificativa..."
Se tiver justificativa tudo bem, pode aumentar!
sábado, janeiro 29, 2005
Postado por Giovani MacDonald às 1:55 da tarde 0 comentários
quinta-feira, janeiro 27, 2005
Depois de tanta propaganda até eu tinha quase certeza que, independete de quem fosse o concorrente republicano, a senadora Hillary Clinton já tinha as eleições presidenciais de 2008 nas mãos. Claro que bastou uma sugestão de candidato republicano para que essa ingrata certeza se esvaísse:
Could Condi Rice Be President?
The reasons liberals detest her: she's a woman, a Christian, an academic, Black and a Republican!
Seria muito divertido ver uma candidatura dessas...
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quarta-feira, janeiro 26, 2005
Se existem duas coisas que esse governo sabe fazer - não no sentido de fazer bem mas de fazer muito - é gastar dinheiro e chamar as pessoas de burras. Aqui um exemplo que une os dois:
Após críticas, governo especifica gastos do cartão de crédito corporativo
Após as críticas dos partidos de oposição sobre os gastos do governo com o cartão de crédito corporativo, o Ministério do Planejamento alterou o decreto que regula o uso desse instrumento de pagamento. Entre as mudanças está a própria designação do cartão, que passará a se chamar "cartão de pagamento do governo federal (CPGF)". O decreto determina, por exemplo, quais tipos de despesa podem ser pagas com o cartão do governo. São elas: compra de material, prestação de serviços e diária de viagem a servidor.
O decreto muda o nome do cartão e limita seu uso a compra 'materiais' ou serviços. Agora sim! Só um pergunta: Existe alguma coisa que pode ser comprada com um cartão e não é nem material nem serviço?
Não é a primeira vez e com certeza não será a ultima que o governo inventa uma medida completamente absurda, que acha que vai passar despercebida, e depois da gritaria geral muda alguns pontos totalmente irrelevantes e a implanta.
Postado por Giovani MacDonald às 11:32 da tarde 0 comentários
segunda-feira, janeiro 24, 2005
Lei estabelece tempo de espera em filas de banco em SP
Sempre o Estado querendo se meter onde não deve. O único consolo é que exatamente por ser simplesmente impraticável, essa lei não vai "pegar" (coisa que só deve existir no Brasil, essa de lei "pegar ou não").
Não é culpa dos bancos que todos os clientes resolvem ir às agencias no mesmo dia. Se a culpa é de alguém, é exatamente do próprio Estado, que faz os pagamentos no mesmo dia e, principalmente, cobra os muitos impostos no mesmo dia: o famigerado dia 10, que é de longe o pior dia para ir ao banco.
É impossível para o banco colocar uma bateria de caixas que suporte o dia 10 sem filas e que fique ociosa em todos os outros dias do mês. Sem contar que o tempo estipulado é simplesmente ridículo, já fiquei (pra quem não sabe, sou caixa de banco) pelo menos o dobro desse tempo atendendo um único cliente (tentem contar R$50.000 em notas de R$50 e R$10 em 15 minutos). Sempre vão existir os contadores, despachantes e boys, que dificilmente levam menos de 20 minutos para ser atendidos.
É interesse do banco que seus clientes sejam bem atendidos, para isso o banco disponibiliza para os clientes outras maneiras de realizar as operações bancarias sem precisar ir até a boca do caixa, tentando facilitar a vida dos clientes, mas muitos deles ainda tem medo de usar a internet e os caixas eletrônicos e acabam indo para o caixa. Mas é uma questão simples de matemática, no dia que existem muitos clientes para atender, o tempo que cada um vai esperar para ser atendido será maior. Querer mudar isso com uma lei é a coisa mais idiota que um burocrata poderia imaginar.
E se essa lei pegar - ultimamente não duvido mais de nada nessa zona que chamam de país - a sua maior conseqüência vai ser o simples aumento das tarifas e taxas bancarias. Só um idiota não vê isso: uma medida completamente contraproducente como o aumento de pessoal para passar a maioria do tempo ocioso vai aumentar o custo do banco, que vai prontamente repassar esse custo aos clientes. E pra variar, os cidadãos pagam pela ignorância dos governantes. Pensando bem, a maioria deles merece. O problema é a minoria que não tem culpa...
Postado por Giovani MacDonald às 10:46 da tarde 0 comentários
Lula fará contato no Oriente Médio para tentar solucionar seqüestro
O ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, informou hoje que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva deverá ligar para uma "importante liderança" do Oriente Médio para tentar um desfecho favorável para o seqüestro do engenheiro...O ministro não quis informar o nome da liderança "para não atrapalhar as negociações.
Quem será essa "importante liderança"? Acho que essa declaração já justifica uma intervençao militar americana aqui no Cubão.
Postado por Giovani MacDonald às 10:29 da tarde 0 comentários
quinta-feira, janeiro 20, 2005
Não sei o que pretendiam os ativistas que organizaram protestos para a posse do presidente americano (alguns até ameaçando usar violência), só sei que o tiro pode sair pela culatra e deixar exposta uma verdade que muitas vezes é esquecida (propositalmente ou não): Protestos não representam a opinião de ninguém a não ser daqueles que estão lá protestando.
Uma meia duzia de gatos pingados, empunhando bandeiras e cartazes enormes (que escondem a escassez de pessoas), levando tambores e apitos (que fazem mais barulho do que aquele pequeno grupo conseguiria sem os instrumentos) e usando roupas de cores chamativas não representa de maneira alguma "a voz do povo".
Postado por Giovani MacDonald às 9:09 da tarde 0 comentários
quarta-feira, janeiro 19, 2005
Leis típicas de ditadores:
Beginning on Feb. 7, smoking will be prohibited in theaters, stores, buses, taxis and other enclosed public areas under a new resolution (...) Smoking will also be banned in indoor restaurants except in designated smoking areas. Cigarette machines will be removed.
Não fumo e não gosto que fumem perto de mim, mas acho que a questão é muito simples e não passa nem um pouco perto de leis: Cada um cuida do que é seu. O Estado quer proibir que fumem dentro de predios publicos, tudo bem. Agora, dentro do meu restaurante que decide se vão fumar ou não sou eu. Se eu decidir que vão fumar e você não gosta, não vá ao meu restaurante. Assim como se você quer fumar e eu decidi que no meu restaurante não se fuma, vá a outro.
As vezes, como o Alexandre, tenho vontade de começar a fumar só por causa da campanha antitabagista....
Postado por Giovani MacDonald às 9:04 da tarde 0 comentários
As vezes fica até dificil de distinguir se é torcida, desinformação proposital ou simples falta de conhecimento mesmo:
Democratas seguram confirmação de Condoleezza Rice
Ele disse que o partido não pretende impedir Rice de assumir o cargo, e previu que ela terá aprovação final do plenário dentro de poucos dias. O comitê de Relações Exteriores havia dado a aprovação preliminar a Rice horas antes, pelo placar de 16-2 - surpreendente, em vista das duras críticas que ela recebeu durante sua sabatina pelos membros da comissão.
Esse resultado só é "surpreendente" pra quem nem pelo menos pesquisou quem são os dois que votaram contra: Barbara Boxer, algo como a Heloísa Helena do Partido Democrata, e o perdedor magoado John Kerry.
Postado por Giovani MacDonald às 8:48 da tarde 0 comentários
quinta-feira, janeiro 13, 2005
Por que diabos existe no Brasil - principalmente na mídia - essa necessidade de encontrar um culpado por situações que simplesmente não tem culpado?
Um jogador tem um ataque do coração e morre em campo e criam-se milhares de investigações e inquéritos para "apurar responsabilidades", um alpinista tenta fazer uma escalada arriscada e, sem sucesso, morre. Começa de novo um escarcéu para buscar um culpado. "Alguém tem que pagar". A palavra acidente pode simplesmente ser banida do dicionário.
Acompanhando isso sempre a palavra "negligência", como se ninguém tivesse capacidade de cuidar de si mesmo, sendo assim deve sempre haver uma outra pessoa - ou um grupo delas - responsável por zelar pela segurança dos outros. E se acontece um acidente então foi porque essa pessoa não fez seu trabalho e deve então "pagar", para que "justiça seja feita".
Pode até ser que seja forçar um pouco, mas não acho muito difícil relacionar isso com o crescimento do Estado, em forma de "Estado babá", que deve cuidar de todos já que são uns acéfalos que não têm capacidade de cuidar de si mesmos e precisam de um iluminado que os guie pelo caminho certo e seguro.
Até acho que está demorando demais para começarem a procurar culpados pelo tsunami na Asia, mais epecificamente a procurar uma maneira de culpar os EUA pelo tsunami. Um teste nuclear ou alguma coisa parecida...
Postado por Giovani MacDonald às 10:14 da tarde 0 comentários
Falar de política nesse país está tão chato que acho que devia me preocupar com questões mais importantes e filosóficas como a que me acometeu recentemente e que chamei de "Paradoxo do carrinho de supermercado":
Quando você passa as compras pelo caixa do supermercado, ao colocar as compras de volta no carrinho você tenta colocar os produtos mais pesados embaixo deixando os mais leves e frágeis em cima, para que não amassem. Só que ao transferir as compras para o porta-malas do carro as compras mais frágeis estarão em cima, tendo que ser primeiro retiradas para que os produtos mais pesados sejam colocados no porta-malas, só que esses produtos tem que ser colocados primeiro no porta-malas, já que dentro do porta malas eles também deverão ficar sob os mais frágeis para que estes não sejam danificadas.
Acho que vou escrever um livro sobre isso...
Postado por Giovani MacDonald às 9:32 da tarde 0 comentários