Cheguei a duvidar da fama de bons negociantes dos judeus com essa "troca de prisioneiros" - o que não é descrição muito acurada da situação, já que foi uma troca de prisioneiros por um sequestrado e 3 corpos - de soldados que foram feitos prisioneiros, mas receberam um tratamento um pouco diferente dos inimigos quando capturados - mas depois pensando bem, entendo perfeitamente a razão.
Ela está na economia, não lembro exatamente onde li esse conceito, mas se não me engano foi em alguma coisa do Mises. O "valor" de algum "objeto" a ser trocado é sempre definido por quem deseja este objeto, ou seja, quem define o preço é o comprador, e não - como muitos querem pensar - o vendedor. O vendedor estipula um preço que ele acha que o comprador está disposto a pagar, o comprador só compra o produto se estiver realmente disposto a pagar esse preço, se não estiver, pode optar por outro produto ou outro vendedor, ou simplesmente por não comprar.
Nesse caso, tenho quase certeza que durante a negociação de "quantos libaneses valem um israelense", esse numero deve ter variado bastante. Mas ele dá uma boa ideia do valor que cada um dos dois lados está disposto a "pagar" pelo bem estar dos seus...
Mas depois de ler outra noticia voltei a achar que no final das contas os israelenses sairam perdendo, não por essa troca em especial - que só aconteceu, como qualquer troca, porque os dois lados acharam que sairam ganhando - mas porque agora que o Hezbollah percebeu que sequestrar israelenses é um bom negocio, já anunciou que não descarta novos sequestros...
sexta-feira, janeiro 30, 2004
Postado por Giovani MacDonald às 2:34 da manhã
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