Agora que os colombianos admitiram o uso do símbolo da cruz vermelha na operação que resgatou os reféns das FARC vai começar a gritaria com a acusação: Crime de Guerra. Hugo Chavez, Evo Morales, Marco Aurelio Garcia e Celso Amorim são alguns dos que eu já imagino usando a expressão em declarações.

Fico com preguiça de discutir a propriedade da utilização dessa expressão, já que o combate as FARC não pode ser nem de longe ser considerado uma guerra formal, sendo mais facilmente caracterizado como combate ao crime organizado, onde as convenções de guerra não fazem sentido algum.

O interessante nessa história é a naturalidade com que os dois terroristas capturados embarcaram no helicóptero que pensavam ser de uma organização humanitária com o objetivo de transportar reféns, como se essa ‘prestação de serviços’ fosse coisa corriqueira.

Será que fui o único a ficar curioso com essa relação, digamos assim, comercial?