segunda-feira, agosto 15, 2005

Aproveitando a moda de apelar, descrevo uma situação hipotética, mas não impossível, já que apenas reuni partes de histórias reais em uma única estória.

A família está em casa, bate a campainha e o pai vai atender. Lá fora dois homens, um armado. O pai cuidadoso, pergunta quem é sem abrir a porta, os homens, sem pudor algum, ainda de fora da casa anunciam o assalto, acrescentando que eles vão entrar, mas se tiverem que ter o trabalho de arrombar a porta vão ficar de mau humor, e podem resolver dar uns tiros para relaxar. O pai hesita até que os bandidos começam a investir contra a porta, enquanto a mãe tenta ligar para a polícia sem sucesso, percebendo que a porta não vai resistir muito tempo e sem nada mais a fazer, ele resolve abrir a porta numa tentativa de demonstrar colaboração.

Os bandidos entram na casa e, depois de dar uns sopapos no pai pela demora, começam a recolher os objetos de maior valor enquanto o pai e a mãe observam imóveis no sofá, sem saber se avisam aos bandidos que a filha está dormindo no quarto, para que tomem cuidado para não assusta-la, afinal tem apenas 14 anos. Antes disso os ladrões chegam ao quarto da menina em busca de mais objetos de valor. Lá encontram a menina, que é muito bonita, e 'se interessam' por ela. Aqui não preciso entrar em detalhes, pulo para a parte que o pai, tomado de raiva tenta intervir e é acertado com três tiros, ficando no chão. Terminado o serviço, um dos ladrões, com aquele sorriso que só eles sabem dar, pergunta para a menina se ela tem namorado, e diz que se ela quiser pode anotar o telefone do namorado que ele ligaria, para dizer-lhe que ela realmente era virgem.


Não é preciso esforço algum para imaginar o desfecho que a estória teria se o pai tivesse uma arma. Que poderia facilmente ser alcançada antes da porta ceder...

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