Para qualquer pessoa normal, em qualquer lugar civilizado do mundo, um projeto de lei que pretende controlar os nomes que os donos dão aos seus animais de estimação soaria como piada. No máximo seria, pelos poucos que ainda o levassem a sério, considerado uma forma de criticar ironicamente a futilidade do trabalho do legislativo. No Brasil? Bom, no Brasil...
Mas até que uma palhaçada dessas tem seu lado bom, na verdade dois lados: o primeiro é exatamente mostrar como as leis, principalmente brasileiras, em sua maioria não passam de devaneios totalitários, servindo como exemplo perfeito de lei inútil; o segundo é fazer com que os nossos queridos legisladores fiquem ocupados e não tenham tempo de se meter em questões mais importantes, já que se o fizessem acabariam atrapalhando ainda mais as nossas vidas.
Só que existe mais um problema, que por sinal é parecido com o problema criado pelos projetos de criação de cotas: Quem vai decidir o que é nome de gente e o que não é? Vai ter muita gente se sentindo "constrangida" quando seus nomes não forem considerados 'de gente'...
(Na foto a minha cadela, Brigitte)
quarta-feira, novembro 24, 2004
Postado por Giovani MacDonald às 1:02 da manhã 0 comentários
sexta-feira, novembro 19, 2004
Paulo Leite está de endereço novo. Mas pelo jeito eu só descobri agora que parece que ele já abandonou esse também...
Postado por Giovani MacDonald às 11:30 da tarde 0 comentários
segunda-feira, novembro 15, 2004
Essa é para quem - como alguns fizeram nos comentarios - ainda acha que Arafat era uma voz "moderada" e que com ele a chance de se alcançar a paz era maior:
Zachariah Zubeidi, head of al-Aqsa Martyrs Brigades in Jenin, said he would not abide by the decisions of the central committee of Fatah, the dominant faction of which Arafat was commander-in-chief, unless it explicitly recognised the militants as its armed wing. “With Abu Amar [Arafat], I could be confident that I could handle resistance to the Israeli occupation knowing that he was taking care of the political work,” Mr Zubeidi told the Financial Times at a safe house in Jenin. “Now I am uneasy.”
Algo como "com ele eu sabia que eu podia fazer o que queria que ele limpava a barra".
Como disse James Lileks (via BOWT): "All you need to know about Arafat was that he insisted on wearing a pistol when he addressed the UN General Assembly. And all you need to know about the UN, I suppose, is that they let him."
Postado por Giovani MacDonald às 5:16 da tarde 0 comentários
Chega a ser engraçado ver as distorções, mais do que calculadas, nos jornais brasileiros:
Hungria vai retirar tropas do Iraque após decisão do Parlamento.
Uma manchete dessas levaria qualquer um a achar que o parlamento hungaro resolveu, através da decisão, retirar tropas que sem a decisão continuariam no Iraque. Mas lendo o corpo da noticia com um pouco de atenção não é isso que foi decidido:
O Parlamento húngaro rejeitou uma proposta para estender a permanência dos 300 soldados do país no Iraque. A decisão obriga Budapeste a retirar seu contingente militar do país até o final deste ano. O governo obteve 191 votos favoráveis e 159 contrários à proposta para que as tropas ficassem no Iraque até o final de março, mas eram necessários dois terços dos votos para aprovar o projeto.
Ou seja, as tropas já iriam sair, o que estava sendo votada era a possibilidade de prolongar a estadia. Mas por essas bandas, só faltou insinuar alguma relação entre a decisão e algum refém decapitado no Iraque...
Postado por Giovani MacDonald às 4:58 da tarde 0 comentários
Bem vindos ao paraiso:
Cuban Entertainers Plan Mass Defection
Cuban members of a theatrical production in Las Vegas plan to seek asylum in the United States, leaving families behind and defying their government, the show's founder and creator said Sunday.
Postado por Giovani MacDonald às 4:46 da tarde 0 comentários
terça-feira, novembro 09, 2004
Fidel Castro se quebrou, Bush se reelegeu e Arafat morreu. Alguma coisa muito ruim deve estar prestes a acontecer pra compensar...
Postado por Giovani MacDonald às 11:41 da tarde 0 comentários