quarta-feira, novembro 24, 2004

Para qualquer pessoa normal, em qualquer lugar civilizado do mundo, um projeto de lei que pretende controlar os nomes que os donos dão aos seus animais de estimação soaria como piada. No máximo seria, pelos poucos que ainda o levassem a sério, considerado uma forma de criticar ironicamente a futilidade do trabalho do legislativo. No Brasil? Bom, no Brasil...

Mas até que uma palhaçada dessas tem seu lado bom, na verdade dois lados: o primeiro é exatamente mostrar como as leis, principalmente brasileiras, em sua maioria não passam de devaneios totalitários, servindo como exemplo perfeito de lei inútil; o segundo é fazer com que os nossos queridos legisladores fiquem ocupados e não tenham tempo de se meter em questões mais importantes, já que se o fizessem acabariam atrapalhando ainda mais as nossas vidas.

Só que existe mais um problema, que por sinal é parecido com o problema criado pelos projetos de criação de cotas: Quem vai decidir o que é nome de gente e o que não é? Vai ter muita gente se sentindo "constrangida" quando seus nomes não forem considerados 'de gente'...

(Na foto a minha cadela, Brigitte)

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