terça-feira, setembro 05, 2006

Depois de ler isso e achar meio exagerado:

[...]É o caso da Volkswagen no Brasil. A montadora, que hoje enfrenta uma pesada competição por ser a mais antiga instalada no Brasil, é aquela cuja reestruturação é a mais dolorosa. Dolorosa e inevitável. A Volks está solicitando um empréstimo ao BNDES. O que o banco tem que examinar é a viabilidade financeira da operação. Não lhe cabe nenhuma interferência nas decisões do tomador do empréstimo.

Causa espanto que o ministro do Trabalho, o sindicalista Luís Marinho, preocupado com os votos do imperador Lulla, venha a condicionar o empréstimo do BNDES ao adiamento das demissões para depois das eleições. Mesmo tendo se aposentado muito cedo, já que a perda do dedo mínimo não lhe permitia mais coçar o ouvido, o Imperador não pode se meter numa pequena operação de caça-votos.


Leio isso:

Volks suspende demissões e metalúrgicos retomam trabalho no ABC

A Volkswagen decidiu suspender, pelo menos temporariamente, a demissão de 1.800 funcionários da fábrica ABC. Com o recuo da empresa, os metalúrgicos interromperam a greve geral iniciada na última terça-feira e se preparam para novas rodadas de negociação.

Em São Bernardo, a empresa e o sindicato não chegaram a um acordo. Há uma semana, representantes da montadora se reuniram com ministros que pressionaram por um acordo. O BNDES suspendeu a linha de crédito, já aprovada, de R$ 497,1 milhões até que um acordo seja fechado com o sindicato.


Não acho que o BNDES deveria estar emprestando o meu dinheiro pra ninguém, mas usar isso como munição política é mais um exemplo de porque minhas atualizações estão cada vez menos freuqentes: Esse país me dá nojo.

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