terça-feira, agosto 26, 2003

Cada vez vejo uma semelhança maior entre os comunistas e os muçulmanos.

Quando são moderados e guardam suas crenças para si, tentando no maximo "converter" pacificamente os outros à sua causa podem no máximo incomodar um pouco. Usem boina ou turbante, decorem o Alcorão ou O Capital, viagem para Cuba ou para Meca não prejudicam ninguém, poderia dizer que no máximo prejudicam a si mesmos, mas acho que nem isso, se estão felizes assim melhor para eles.

O problema são os radicais, que acham que todos devem acreditar no que eles acreditam, e como para eles os fins justificam os meios, a violência é alternativa não só válida como sempre escolhida para fazer isso acontecer. Isso sempre acaba na palavrinha mágica: Revolução. Seja ela comunista ou islâmica, o objetivo é a criação de um Estado baseado em suas crenças, tornando a discordancia dessas crenças um crime, cuja pena preferida é a de morte. A liberdade aqui já deixou de existir há muito tempo.

O caminho passa invariavelmente pelo terrorismo e o fim nos dois casos é sempre muito semelhante: Ditadura, tirania, pobreza e mortes.

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