Assim como no famoso "Massacre de Eldorado dos Carajás", a divulgação das imagens que provam que os soldados do exército israelense (naquela ocasião os policiais) estavam se defendendo quando foram atacados cumprindo seu dever não vai fazer diferença alguma nas notícias e principalmente nos termos usados.
A utilização de palavras emocionalmente carregadas, mesmo que imprecisas (quando não completamente fora de lugar), vai continuar. O comboio vai ser sempre 'humanitário' e 'pacífico', não importando a intenção confessada de afrontar o bloqueio pela força. O resultado será sempre um ‘massacre’, não importando as imagens que mostram dezenas de ‘manifestantes’ linchando um soldado caído no chão com barras de ferro, até que os outros soldados reagiram à altura: atirando e controlando a situação.
A deturpação da linguagem é estratégia conhecida e anunciada. Quando o inimigo não mais conseguir se expressar a não ser por conceitos previamente moldados, a guerra estará vencida.
Mais uma vez, estamos de volta a 1984.